sábado, 2 de junho de 2007

Descoberta do novo planeta semelhante à Terra


Cientistas de três centros de pesquisa da França, Portugal e Suíça, descobriram o primeiro planeta extra-solar que aparenta ser semelhante à Terra.
A equipa europeia que descobriu o planeta é liderada pelo cientista suíço Michael Mayor. Desta equipa também faz parte o investigador do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa/Observatório Astronómico de Lisboa – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CAAUL/OAL-FCUL), Xavier Bonfils.
O planeta descoberto orbita a estrela Gliese 581, daí ser extra-solar. Como os cientistas não costumam atribuir nomes a tais planetas, tomam como base a denominação da estrela mãe, isto é, a estrela que o planeta orbita, e adicionam uma letra que se refere à sequência em foram descobertos. O primeiro planeta que se descobre na órbita de uma estrela, recebe um “B”, o segundo um “C”, e assim sucessivamente. Com isto, o novo planeta tem o nome de Gliese 581 C, por ser o segundo a ser descoberto nas proximidades da estrela Gliese 581.
As características deste são muito semelhantes às da Terra, embora seja 5 vezes maior e se encontre a 20,5 anos-luz desta. Segundo os estudos, a sua temperatura varia entre 0ºC e 40ºC, condições favoráveis à existência de água no estado liquido, havendo assim a possibilidade de ser habitado.

O novo planeta anão do Sistema Solar – Eris


Já toda a gente deve ter ouvido falar na descoberta de um novo planeta.
No início foi considerado como planeta, de acordo com a nova definição, que considera que um planeta é um objecto com massa suficiente para ter uma forma arredondada, que orbite em torno de uma estrela e que não tenha outros objectos na sua vizinhança.
A primeira série de imagens deste planeta foi tirada em 21 de Outubro de 2003. Devido à sua distância e ao seu deslocamento muito lento, os computadores não revelaram a presença deste objecto, mas em 2004 a equipa decidiu reanalisar as fotos anteriores. Finalmente em 5 de Janeiro de 2005, uma nova análise revela a presença de Eris. Os trabalhos científicos para a sua classificação começam: categoria a que pertence, dimensões, densidade, rotação, etc. Na tarde de 29 de Julho do mesmo ano, os astrónomos Mike Brown do Instituto de Tecnologia da Califórnia, juntamente com Chad Trijillo e David L. Robinowich, anunciaram à União Internacional de Astronomia (IAU) a descoberta deste novo planeta.
No entanto, algum tempo depois, com base na definição de planeta anão, Eris foi considerado como tal. Esta definição diz que um planeta anão é um objecto celeste que orbita em torno de uma estrela, possui massa suficiente para ter uma forma arredondada, que tenha objectos na sua vizinhança e não seja um satélite. Sendo assim, Eris agora acompanha Plutão e Ceres no grupo dos planetas anões do Sistema Solar.

Como vemos, o nosso Universo está em constante expansão, a cada dia que passa surgem novos corpos.

Plutão já não é considerado um planeta


Plutão foi despromovido de planeta por 2500 astrónomos, ficando assim o sistema solar, reduzido a oito planetas.
Segundo a nova definição de planeta, que despromoveu Plutão desta categoria, um planeta deve orbitar o sol, deve ser grande o suficiente para que a gravidade o molde em forma esférica e deve estar livre de objectos na sua vizinhança. Tendo em conta esta definição, Plutão é agora considerado um “planeta-anão”.

A temperatura está a aumentar em Marte


Segundo o estudo de alguns cientistas as temperaturas de Marte também estão a aumentar, assim como acontece no nosso planeta, embora com origens diferentes.
Este aumento em Marte deve-se a um maior movimento das partículas de pó no ar e ao aumento da circulação do vento, tudo isto provocado pela variação das radiações solares na superfície do planeta, pois a circulação do vento aumentou nas áreas mais escuras e diminuiu nas áreas mais iluminadas. Supõe-se que a diminuição da camada de gelo no pólo sul marciano está relacionada com este aquecimento.

Galáxias


Uma galáxia é um aglomerado de gás, poeiras e biliões de estrelas que se unem através de uma força gravitacional.
As colisões entre as galáxias são os fenómenos mais espantosos de todo o universo, pois envolvem uma enorme quantidade de matéria e levam muitos anos a concluir-se. Actualmente existem muitas colisões observáveis, embora não se consiga assistir à conclusão da colisão, devido à sua duração.
As galáxias estão divididas em diferentes tipos de acordo com a sua forma, assim, pode-se considerar galáxias anulares (tipo anel), irregulares (estas não coincidem com o esquema de Hubble), elípticas (têm uma forma esférica ou elíptica), espirais (têm uma estrutura elíptica e possuem um núcleo, um disco, uma auréola e braços em espiral).
A Via Láctea é a galáxia em que vivemos e numa noite limpa e escura, se olharmos para o céu, conseguimos ver uma banda de luz a atravessá-lo, é um braço da nossa galáxia, pois esta tem uma estrutura em espiral. O sistema solar situa-se no braço de Orionte e fica a 28.000 anos-luz do centro da galáxia.

Buracos Negros


Cada estrela do universo tem um ciclo de vida idêntico, apesar da duração deste e o modo como morre variar de estrela para estrela. A morte destas dá-se com uma enorme e violenta explosão e acontece quando as estrelas atingem a maturidade, isto é, quando chegam a supernovas.
Após a sua explosão, pensa-se que o núcleo da estrela original se contrai pela acção da gravidade, podendo dar origem a uma estrela que gira como um farol, a pulsar. Quando o núcleo não pára de se contrair, dá origem a um buraco negro que, apesar de ser invisível, sabe-se que está presente devido aos raios X que são emitidos pela matéria que está em seu redor.
Existem fortes suspeitas de que o centro da Via Láctea, galáxia em que vivemos, abrange mais do que um buraco negro.

As Estrelas


As estrelas surgem de grandes nuvens de pequenas partículas de matéria e de hidrogénio, nuvens estas que normalmente se encontram em repouso, mas uma pequena atracção gravitacional é suficiente para gerar uma contracção em certos pontos da nuvem. A nuvem começa a girar e à medida que a temperatura e a pressão aumentam, formam-se um ou mais corpos quentes e massivos no seu interior, que produzem muita luz e energia.
Assim nasce uma estrela.