quinta-feira, 24 de maio de 2007

O Sistema Solar





O Sistema Solar é constituído pelo Sol e um imenso grupo de corpos celestes que o rodeiam, como os planetas, os planetas anões, os asteróides, os cometas. Os principais elementos do sistema solar são o Sol e os oito planetas principais que o orbitam, Mercúrio, Vénus Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Estes planetas estão divididos em duas categorias: a de planetas telúricos, que são os planetas rochosos como Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, e a de planetas gasosos, que, como o nome indica, não são compostos de matéria sólida como é o caso de Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Plutão não foi referido anteriormente porque já não é considerado um planeta, mas sim um planeta anão tal como Éris, o planeta anão descoberto recentemente.

Do pó aos Planetas


No início existia uma imensa nebulosa de gás e poeira interestelar. Esta nebulosa começou a contrair-se e a girar sobre efeito da atracção gravitacional entre as partículas. O aumento da concentração de material e da velocidade de rotação levou a que a nebulosa assumisse uma forma de disco achatado.
A temperatura também aumentou porque as moléculas gasosas colidiam cada vez umas com as outras (mais visível nas zonas centrais da nebulosa, onde a pressão comprimia um número cada vez mais alto de partículas).
No centro deste disco achatado, formou-se um corpo quente e massivo onde começaram a ocorrer reacções termonucleares no seu interior dando inicio a uma abundante produção de energia espalhando luz e calor no espaço em redor. Assim nasceu o sol.
Em seu redor a poeira e os gases residuais da nebulosa ainda giravam velozmente, e não podiam cair para o centro. Então aglomeraram-se formando pequenos corpos de matéria quente.
Como eram pequenos demais para se transformar noutros sóis, permaneceram ligados por acção da gravidade, ao sol, descrevendo órbitas diversas.
Houve um longo processo de colisões e interacções recíprocas entre os corpos da nebulosa, a maioria foi totalmente fragmentada ou acabou sendo absorvida pelo sol. Restaram os actuais planetas, e à volta de alguns destes, o processo repetiu-se mas em menor escala, formando assim os seus satélites. Nasceu assim o nosso Sistema Solar.

Instrumentos astronómicos

São vários os instrumentos utilizados na Astronomia que facilitam o desenvolvimento desta. São usados em observações, como os telescópios, radiotelescópios e observatórios, tratamento de informação, como os computadores, e cálculos, como as calculadoras.
A nível das observações temos:

* O Telescópio óptico que permite aumentar a capacidade dos olhos humanos de observar e medir objectos longínquos.


* O Radiotelescópio que “observa” as ondas rádio emitidas por fontes de rádio, normalmente através de uma ou conjunto de antenas parabólicas de grandes dimensões.



* O Observatório que é um local usado para observações e estudos de acontecimentos terrestres e celestes. O tipo mais conhecido é o astronómico que utiliza o telescópio para sondar os céus, habitualmente à noite.


A nível de tratamento de informação temos:
* O Computador que é o conjunto de artifícios electrónicos capazes de efectuar qualquer género de tratamento automático de informações e/ou processamento de dados.

A nível de cálculos temos:
* A Calculadora que é utilizada para a realização de cálculos numéricos.


A Astronomia


Desde os tempos mais remotos que a Astronomia é praticada. Na sua parte inicial da história apenas envolveu observações e a previsão dos movimentos dos objectos celestes que podiam ser vistos a olho nu.
A Astronomia é hoje uma ciência que abrange categorias da Física, da Matemática e da Biologia e envolve as observações feitas nestas, que procuram repostas aos fenómenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra e na sua atmosfera. Estuda as origens, a evolução e as propriedades físicas e químicas de todos os corpos celestes assim como todos os processos que os envolvem.
As observações astronómicas não são apenas necessárias para a Astronomia, fornecem também informações importantes para a confirmação de teorias fundamentais da Física, como por exemplo a teoria da relatividade geral, que é uma generalização da teoria da gravitação de Newton.